quinta-feira, junho 09, 2005

REUNIÃO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS

Foi bem pedagógica a reunião da Associação de Pais. Após uma minha intervenção, os pais concordaram com alguma rigidez que deve ser empregue com as crianças. Fiz-lhes ver que estamos numa nova era, em que os pais das crianças, que viveram uma revolução e antes uma guerra colonial, fez surgir tempos de aparente bonança, em que pais sofredores resolveram dar aos filhos tudo o que não tiveram. Procurei evitar falar directamente do exagero de alguns pais em darem amor e carinho em demasia, esquecendo-se de impor uma certa rigidez, procurando abordar a questão por outro prisma. Os pais ainda não estão preparados para as ideias que defendo, e se entro a matar as reacções serão violentas, como aliás tenho verificado aqui.
Assim, todos se calaram para ouvir as minhas ideias, onde defendi que estamos numa sociedades sujeita a pressões que antes não existiam, como a internet, as televisões, o acesso dos miúdos à pornografia, às bebidas. Os comunistas e a sua libertinagem não são alheios a isto tudo. O mal espalhou-se, apesar dos avisos de Nossa Senhora aos pastorinhos: o comunismo enquanto sistema poderá não ter conseguido o poder, mas algumas das suas ideias povoam os espíritos de alguns pais, nomeadamente a "moda" do 25 de Abril. Assim, contra tudo o que o Dr. Salazar tinha feito, e sem critério, assistiu-se a um sem número de concessões com sabor a libertinagem, extremamente prejudiciais à criança, a médio e longo prazo. A corrupção e a droga, bem como a liberdade sexual, mostraram-se abusivas e prejudiciais e aí está o resultado: crianças sem referências, ou com referências de qualidade duvidosa, a religião ridicularizada (mais uma nefasta influência comunista) e um sem número de factores que referi que agora se tornaria descabido aqui colocar.
No final, fui aplaudido. Afinal, os pais reconhecem alguns problemas, conseguiram rever-se em alguns das questões levantadas por mim.
Foi muito produtiva a reunião. O modelo que defendo vingará, mais tarde ou mais cedo, estou convencido disso.
Quanto às ameaças e críticas negativas que me fazem, elas só me fazem confirmar as minhas suspeitas: anda muito pai ceguinho neste mundo. Felizmente tenho apoio de alguns pais, que me vão dando força para prosseguir nesta luta.

terça-feira, junho 07, 2005

LEVA PORRADA E NÃO CHORA.

Estou a fazer do meu filho um homem. Os seus 12 anos já são mais vividos que um mimado de 20. Hoje não quis ir para a fábrica. Fiquei cego de raiva e não aguentei. O cinto saltou das minhas calças e dei-lhe umas 10 bem dadas naquele lombo de homem pequeno. Nunca lhe dou na cara, porque além das marcas que ele pode ver ao espelho todo o dia, impede-o de ir para a escola durante uma semana. Não me importo que diga que fui eu que lhe bati. O que interessa também é que ele não falte á escola. Já fui chamado ao Director 2 vezes, por causa das marcas. Fui lá e disse-lhe das boas, e que não admitia que discutissem a educação que dou ao meu filho. Da segunda vez peguei nos colarinhos do Doutor e ameacei-o. Se havia coisa que não suportava era ser chamado a atenção com a educação do meu filho. Também apanhei muito quando novo e sinto que me fez bem.
Quando acabei de lhe dar com o cinto, estava à espera de ouvir choro. Nada! Esta a resultar, ele já não chora. Se não chora é porque sente que mereceu, que o tratamento foi justo, que está a ficar um homenzinho.
É isto uma recompensa, não os milhares e euros no fim do mês, não o meu BMW, não a minha vivenda em Freixieiro, mas o meu filho, bem criado, o orgulho do pai.
Continuo, apesar dos protestos, a defender com unhas e dentes umas cintadas pedagógicamente correctas. Nunca bater a um filho com a mão. Porque é com essa mão que lhe damos um aperto de mão na hora certa. Ela não pode ser a mesma que bate.
Eu tenho um grande filho, que está a crescer e a ficar um homem. E também tenho orgulho em mim.

segunda-feira, junho 06, 2005

HOMENS PEQUENOS NA MINHA FÁBRICA

Entendo alguns gritos de revolta aqui manifestados, mas só daqui a uns bons anos poderão provar que tanto amor e carinho dispensados às crianças dão resultado. Pelo que tenho visto, e a realidade é que conta, a sociedade do amor e carinho (finais do século XX/inicio do XXI) tem-se revelado impotente. As crianças são cada vez mais mimadas, fazem-se homens mais tarde, vivem nas saias da mãe até aos trinta, muitas vezes mais. Para já não referir a quantidade de gays que populam e poluem o nosso planeta, tudo por culpa do amor e do carinho, tão apregoados pelos pseudo-cientistas. Os consultórios de psicologia e psiquiatria estão cheios de doentes, entre os 30 e os 40 nos, as primeiras levas da geração do carinho e amor. Eu tenho a quarta classe, mas tenho uma biblioteca de mais de 1000 livros e tenho na minha mesinha de cabeceira o "Guia práctico do pai - como impedir que seu filho se torne um gay, drogado, bêbado e um inútil" do Dr. Alfred Jordan, formado na Univ. do Michigan em pedopsicoterapia.
Sei do que falo. Tenho crianças na minha fábrica. Não sinto que esteja a ser um infractor, como a lei defende. Pelo contrário, ao aceitar crianças para trabalhar na minha fábrica, eu estou a cumprir a minha parte nesta sociedade. Estas crianças tornam-se homens bem cedo, convivem com homens que sempre trabalharam, transmitindo-lhes valores importantes como o do próprio trabalho, a disciplina e o sentido de responsabilidade. Estudar é importante, mas há muito quem estude, para bem do nosso país. Os que não têm hipóteses de estudar ajudam os pais com os seus ordenados. Eu sinto-me feliz com isso. Eu próprio levo o meu filho 3 vezes por semana a trabalhar nos tornos mecânicos, a fazer funis. Sinto que o miúdo cresce cada vez que sai da fábrica, apesar da aparente tristeza. "Só brincar e estudar não pode ser, pá!" - digo-lhe.
Um dia vai-me agradecer, como os pais dos miúdos que trabalham na minha fábrica e els próprios. Um dia vou escrever um livro sobre como seria o meu modelo de sociedade, se eu mandasse neste país.

domingo, junho 05, 2005

LEVEI O MEU FILHO ÀS PUTAS

O meu puto tá com idade de conhecer o que realmente são as coisas boas da vida. Como não quero que ele seja maricas, decidi antecipar-lhe a vida sexual, antes que alguém ou a própria televisão se encarreguem de lhe mostrar que há outras coisas. Para mim não há opção. Como não tem idade para namorar, decidi ir com ele ao Caneca do Dragão, onde as meninas se encarregarão de lhe mostrar umas coisas de que ele não se vai esquecer. O meu pai fez isto comigo e eu agora lá quero saber de beijinhos em homens, ou coisas piores!? Outro dia mudei de canal. Não é que em horário nobre, no telejornal estavam a colocar imagens de uma parada gay? Cruz credo, nojentos! Eu já o avisei, se me aparece cá em casa com alterações de comportamento, trejeitos, voz fina, a gostar de boysband, ou coisa que o valha, está tramado comigo. Porrada, pois claro. Tanta eu levei e olha para mim. Agradeço ao meu pai. Na altura não achava piada, mas hoje dou valor. Pai que estás aí em cima, eu te agradeço os castigos e a porrada que me deste. Foram uma benção de Deus Nosso Senhor. E uma lição de vida. Educar um puto não é fácil. Temos que estar atentos às companhias, aos trejeitos das companhias e, em caso de dúvida, falar com os pais do miúdo, alertando-os para o perigo que corre. Os pais do Bernardo não aceitaram que eu tenha pedido um tempo, até que deixasse o meu filho relacionar-se com ele outra vez. Chamaram-me retrógrado, imaginem. Eles sabem lá o que isto é! O miúdo aparecia cá em casa para brincar e só queria pintar e ouvir música. Uma vez apanhei-o a dançar de um modo que só visto. Dançar já é muito gay, agora mexer com as ancas e soltar gritinhos apaneleirados!? Misericórdia!
É, assim não dá, não quero o meu puto com esses maricas, e mais nada!
Vamos ás putas sim senhor, antes que seja tarde.

sábado, junho 04, 2005

ORA BEM...

Convém que um Pai justifique sempre tudo a um filho. Mal ou bem, a resposta deve ser dada. Por isso, meus filhos, eu vos digo porque resolvi contar-vos o relacionamento com o meu puto. É que ele é tão estúpido, que eu realmente, quer-se dizer, não resisti a contar as coisas que ele diz. Perguntas parvas, actos irreflectidos. nem sei como ainda não o tirei da escola. Só aprende merda. Um filho que já tem mais escolaridade que o pai só podia dar nisto. Eu estudei pouco, mas comecei a trabalhar com 14 anos. Levava tanta porradinha do meu velho, que agora até sou um empresário. Na minha fábrica de Valongo até tenho putos pouco mais velhos que o meu filho a trabalhar! É assim mesmo, o que a porradinha faz, põe-nos na linha, faz-nos homens.
Como sou um homem honesto confesso que me inspirei, pela negativa, num certo blogue "de bébé", que professa tudo o que de errado se deve dar a um filho. Conforto a mais, carinho a mais, os putos saem muito moles e pouco empreendedores.Até podem ser gays, com tanto amor. Meu Deus, como anda este mundo. Ao que chegámos.